* Caracteristicas Técnicas
- Tipo ........................................................ Q20B6. 354
- Nº e disposição dos cilindros................ 6 em linha
- Diâmetro dos cilindros............................ 98 , 43 mm - pol ( 3,875" )
- Curso do êmbolo.................................... 127 mm - pol ( 5" )
- Ciclo......................................................... 4 tempos
- Relação de compressão......................... 16 : 1
- Cilindrada total....................................... 5 , 8 litros ( 354 pol . ³ )
- Sitema de combustão............................. Injeção direta
- Sentido de rotação - Visto de frente.... Horário
- Ordem de injeção.................................... 1-5-3-6-2-4
- Temperatura de funcionamento........... 77º / 98º C
- Pressão de óleo lubrificante................... Min. (2,1 kgf/cm²)
Máx. (4,2 kgf/cm²) rotação maxima e temperatura normal de trabalho.
- Folga das válvulas - motor quente....... Adm: 0,20 mm - pol (0,008")
Esc : 0,43 mm - pol (0,017")
* Potencia e Torque
- Veicular - potência máxima................... 135 CV (99 kw ) a 2800 RPM
- Veicular - Torque máximo..................... 43,2 mkgf (424 Nm ) a 1400 RPM
* Emperramento provocado pelo superaquecimento
Apresentação
Os danos típicos provocados pelo superaquecimento são o emperramento na zona de fogo, respectivamente na zona dos anéis e na região superior da saia. O formato e também a prescrição para as folgas do pistão sãos elaboradas para as temperaturas de operações normais. Devido ao aquecimento excessivo e ao aumento do do diâmetro a ele associado ocrrem o emperramento na região superior do pistão. O caso presete indica a fusão da zona de fogo e dos anéis, como decorrência das falhas na combustão e o consequente aumento do nível de temperatura.
Causa e Efeito
O superaquecimento localizado de maior incidência em motores de combustão devido a fatores tais como a detonação, ingnição por incandecência decorrente da mistura muito pobre, ignição fora de ponto e falhas no arrefecimento não provocam somente o aumento do diâmetro como também a fusão do material do pistão. Esses danos verificam-se independentemente do tempo de utilização do motor. Os pitões possuem - em contraposição aos danos decorrentes das folgas insuficientes - um aspecto bom, quando a distribuição dos esforços na superficie de apoio, que apresenta contudo emperramento generalizado.
Da mesma forma, os defeitos, tais como o deslocamento inclinado do pistão ou a folga insificiente entre pistão e pino ou bucha da biela e pino, podem provocar também um contato localizado. Este pode resultar em um movimento impedido dos anéis. Associado a isso, a vedação precária permite a passagem dos gases de combustão quentes, que não só aquecem intensivamente o pistão como também queimam o filme de óleo do cilindro. O mesmo fenômeno pode ocorrer na fase de amaciamento, devido a solicitações excessivas, quando os gases passam pelos anéis que ainda não vedam completamente. Como cosequência disso, temos o emperramento na zona dos anéis e na região superior da saia.
Solução
Observar a regulagem correta da bomba injetora, o funcionamento dos bicos injetores, bem como o ponto de injeção e a dosagem de combustível corretos, nos motores Diesel. Evitar o emprego de combustíveis de qualidade inferior. Controlar as folgas de montagem do pino e do mancal da biela, bem como verifica a posição angular relativa entre o pistão e a biela ( e a árvore de manivelas ). Após um dano no motor ( emperramento ), deve-se trocar a biela, ou medir com extremo cuidado a posição angular relativa antes de reutilizá-la. Verificar o radiador do motor, substituir o termostato, bomba de água, correias que patinam e os remover depósitos de cálcio localizados no bloco do motor.
